Tuesday, March 31, 2009

Beers of the World





Estéfano, foi mal, tive que jogar fora. Mas fica aí pra posteridade.

Friday, March 20, 2009

Londres

Só escrevo para dizer que:

sinto saudades do clima daquela cidade
da sua sonoridade
da sua diversidade
da sua insanidade
dos pubs
e das ruas
dos ônibus
e das loucuras
de tudo, de tudo mesmo

Londres. Aos poucos e, de repente, em um turbilhão: te toma, te conquista, te massacra de saudades. 4 dias, apenas 4.

http://www.youtube.com/watch?v=VJQRYeBdPRM

Friday, March 6, 2009

Partidas

Hoje foi um dia marcante em alguns aspectos. Não somente a partida do Érico e da Elisa, casal amigo, com quem passava boa parte do meu tempo, mas também a sua falha de planejamento logístico para com as malas que levou o Estéfano e eu a acompanhá-los ao aeroporto, terminal 4, lugar místico na minha mitologia madrilenha, lugar onde 5 meses atrás desembarquei e sobre o qual gostaria de dissertar um bocado.

Foi um tanto quanto desconcertante a experiência de estar ali e ter uma série de impressões sobre o local tão distintas da primeira vez. Me lembrei da sensação total e maciça de solidão na manhã daquele 28 de setembro de 2008, de um certo pavor em nível controlado, da expectativa frustrada de que houvesse lá uma pessoa para me guiar. Lembro de uma saudade repentina de tudo que havia deixado pra trás e da vontade inevitável de pegar o próximo avião de volta para casa. Mas eu não voltei. Por mais difícil que tenha sido em alguns momentos, em especial no início, eu fiquei. E voltando lá me fez pensar nestes 5 meses e em tudo que aconteceu, tudo que mudou, tudo que eu aprendi e tudo que eu consegui, felizmente, desaprender.

E meus amigos se foram. Eu fico. Outros irão, poucos tão bons quanto, mas irão. Deixarão esse universo europeu como um dia eu o farei. Mas longe me espera a despedida e pouco ou nada sei dos sentimentos que me tomarão quando chegar o momento.

Thursday, March 5, 2009

Coisas que eu nunca imaginei que sentiria falta

- Da batida de frutas do pai
- Dos filmes toscos da mãe
- Do duque latindo no meio da madrugada
- Das brigas com meu irmão
- Das discussões com a minha irmã
- Da desatenção da Manu para com qualquer limite ou regra
- De jogar tênis no vento
- Do buffet do Carbone
- De chamar pão de cacetinho
- De saber de cor e salteado como me locomover em uma cidade
- De ouvir rádios ruins cheias de propaganda
- Do trânsito insano
- Das estradas ruins
- De perder no tênis pro pai e sua proximidade septagenária
- Da mãe de mau humor
- Infinitos etcs.

É, a felicidade jaz não em outro lugar senão nas pequenas coisas. Não necessariamente em tê-las ou aproveitá-las, mas, cedo ou tarde, aprender a apreciá-las.